Como qualquer um de vocês pode notar, o blog vem passando por uma fase meio caótica. Entre longos hiatos, atualizações esporádicas, posts confusos e textos que se lidos ao contrário podem possivelmente conter mensagens satânicas, fica cada vez mais claro o final da era de ouro do Just Wrapped, com o total abandono da intenção de ser uma espécie de Tom Hanks da internet brasileira – regular, consistente, simpático, dançando em cima de teclados gigantes ao som de jingles de iogurte tipo petit suisse – e a adoção de uma postura claramente mais Lindsay Lohan para blogar – inconstante, loucão, possivelmente abusando de certas substâncias e namorando com garotas que tem experiência como dj. Continuar lendo
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Top 7 – Grandes momentos do Just Wrapped em 2010
E então é Natal. Mas ao invés de perguntar o que você fez e te dar aquele momento desconfortável de retrospectiva do ano, lembrando das aulas que você matou na academia, seu namoro que acabou e seu bicho de estimação (um furão cego) que morreu após tentar nadar na privada, resolvi listar aqui os 7 grandes momentos do Just Wrapped em 2010, tomando como referência os textos mais acessados pelos nossos sensatos e sempre criteriosos leitores. Aproveitem então essa bela viagem pelo que este blog teve de mais emocionante, épico e até mesmo fofo no ano neste ano que passou, com um forte abraço a todos os envolvidos. Vem comigo!
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Novas diretrizes em tempos de paz – II
E ao que parece concluímos a nossa migração para o novo portal com êxito. Os serviços de tecnologia da informação e suporte técnico do conglomerado Interbarney transferiram com genialidade e maestria os arquivos do antigo blog para o novo (com agradecimentos especiais ao @ezulian, um dos últimos praticantes da TI arte, da TI moleque, da TI de pé no chão e sorriso no rosto); o novo header, criado especialmente pelo meu amigo Gustavo Coelho usando uma arte do Mike Allred ficou bacana, os textos novos estão mantendo o mesmo padrão dos antigos (seja isso bom ou ruim), o blogroll com amigos e parceiros já está atualizado (e você, meu amigo, que deixou o seu blog parado durante seis meses agora voltou a atualizar, me avise, por favor) e tenho certeza que a qualquer momento o telefone vai tocar e vai ser o pessoal da revista Capricho me chamando pra sair na capa sem camisa. Mas além dessas, existe mais uma emocionante novidade neste novo momento do Just Wrapped.
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Estou só indo ali pra comprar um maço de cigarros e volto em um mês (ou o post de férias)
Finalmente as férias chegaram. Sim, as férias. Aqueles 30 dias de alegria que justificam aqueles 11 meses acordando cedo, indo trabalhar de ressaca, ouvindo pessoas em reuniões, apresentando trabalhos para chefes, tendo que fazer a barba ou ficando em frente a um computador sem poder acessar o twitter, ler scans de quadrinhos ou tentar fechar Diablo 2. Sim, aqueles 30 dias nos quais o final de domingo é divertido e não melancólico, o cabelo não precisa ser cortado, o pijama pode ser o traje de trabalho/passeio/viagem e o único ponto com o qual você precisa se preocupar é aquele ponto adicional da NET pra não precisar nem mesmo sair da cama. Sim, férias, meus amigos.
E como já foi dito aqui bem mais vezes do que o necessário, eu estou indo numa longa e simpática viagem que, se tudo deu certo e meu avião não foi seqüestrado por piratas somalis, começou anteontem, fazendo com que hoje eu já esteja em Londres (sim, eu programei esse post. não, eu não estou nesse momento dentro de uma lan house no Soho atualizando meu blog) curtindo essas que são não apenas as minhas primeiras férias internacionais como também as primeiras que eu tiro desde o sétimo período da faculdade (não que eu tenha trabalhado o tempo todo desde então, mas estar desempregado não é igual a estar de férias, sério). Ou seja, epic win, endless glory e all fun and games (until someone loses an eye, claro).
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Publieditorial #7: Eu podia estar roubando, matando e mais um monte de coisas
Então…eu tipo…eu acho muito chato ficar pedindo coisas, sabe? Sério, acho muito chato mesmo, tremendo vacilo, profundamente inconveniente e tudo mais. Gente que pede visita em fotolog, voto em concurso da Coca-Cola, comentário em foto do Orkut, apoio em eleição pra governador, socorro em caso de sufocamento, eu sinceramente acho muito irritante e altamente perturbador pedir coisas pras pessoas. Então como eu irei fazer basicamente isso no próximo parágrafo, tentarei ser o mais rápido e indolor possível. E depois nós todos poderemos apenas seguir em frente e manter a nossa amizade exatamente como ela é hoje. Sério, eu não vou mais mencionar esse assunto se vocês não mencionarem. Mas vamos lá.
Existe um concurso chamado Blogbooks. Ele seleciona blogs que virarão livros. Eu estou participando. Os vencedores são escolhidos por votação. Eu gostaria que vocês votassem. Seria legal. Mas se for incomodar não precisa. Mas se puderem, votem. Se puderem votar várias vezes votem várias vezes. O link está aqui*. Mas como eu disse, se for incomodar não precisa. E o captcha às vezes forma palavras engraçadas. Eu achei, pelo menos. Na verdade eu acho que esse seria o principal estímulo pra votar, mas não vamos ficar remoendo esse assunto.
Então…errr…bem…era isso. Agora estamos de volta a programação normal e o link vai ficar ali no final da barra de rolagem pra quando vocês puderem votar.
*Estou na categoria “Universo Masculino”, porque nunca postei receitas o bastante pra entrar em “Gastronomia”.
P.S: Obrigado Lili pela dica do concurso. Obrigado Milton Neves pela foto espetacular jogando botão.
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London calling to the faraway towns
Eu nunca fui do tipo que tem tesão em viajar. Sabe essa coisa de conhecer novos lugares, novas pessoas? Me dá preguiça. Mudar de ares, aceitar a mudança? Nãão, acho que não. Conhecer novos mundos, novas civilizações? Acho que vou deixar passar, desculpa, Capitão Kirk. Eu simplesmente sempre fui do tipo que tem preguiça demais, cansaço demais, acomodação demais, um monte de coisas demais, pra se animar com viagens, turismo, grandes deslocamentos geográficos (se dependesse de mim a humanidade nunca teria cruzado o Estreito de Bering, por exemplo. já viu a distância daquilo?o continente americano é tão legal assim? sério mesmo?) e derivados. O que, é claro, nunca representou problema algum já que até pouco mais de um ano atrás o máximo de turismo que eu poderia fazer era visitar meus avós ou ir passar uns dias na minha antiga república em Viçosa.
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Sobre o livro
E o livro chegou. Foi numa quinta-feira insólita, em que eu tinha feito coisas tão esquisitas quanto malhar sem me sentir miserável depois, assistir duas aulas da auto-escola, ser produtivo e pró-ativo no trabalho e cantar Accidentally in Love no centro do Rio junto com um cara usando um nariz e uma peruca de palhaço (sim, eu sei, é estranho. como assim eu fui na academia sem sentir dor, certo?). E aí quando eu cheguei em casa dois pacotes me esperavam: um era o “Story”, do Robert Mackee, um livrão sobre roteiro que eu comprei (porque um dia, sim, amigos, um dia, eu ainda irei escrever o roteiro da adaptação do Besouro Azul para os cinemas) e o outro era um pacote maior e mais simpático, com a editora de São Paulo como remetente. E lá estavam eles (mas também, o que mais poderia estar? um falcão maltês? um dos muppets?). Verdinhos, simpáticos, com meu nome na última capa e dois contos meus dentro. E admito, foi uma sensação muito boa.
Mas vou poupar vocês da longa digressão que resumiria os grandes momentos legais da minha vida (mesmo porque ainda que eu ache divertido falar com vocês da minha primeira HQ ou do meu primeiro curta exibido num festival, acho que a gente realmente não quer discutir a minha primeira vez ou entrar de novo no lance da corrida nudista coberto pela pele de capivara) e ir logo para os aspectos mais…práticos da coisa, abrindo apenas um colchete de duas linhas pra expressar a minha felicidade neste momento.
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