Como qualquer um de vocês pode notar, o blog vem passando por uma fase meio caótica. Entre longos hiatos, atualizações esporádicas, posts confusos e textos que se lidos ao contrário podem possivelmente conter mensagens satânicas, fica cada vez mais claro o final da era de ouro do Just Wrapped, com o total abandono da intenção de ser uma espécie de Tom Hanks da internet brasileira – regular, consistente, simpático, dançando em cima de teclados gigantes ao som de jingles de iogurte tipo petit suisse – e a adoção de uma postura claramente mais Lindsay Lohan para blogar – inconstante, loucão, possivelmente abusando de certas substâncias e namorando com garotas que tem experiência como dj. Continuar lendo
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Outro post de aniversário
E nesse mês de junho o Just Wrapped completou três anos de vida. Sim, três anos de vida, amigos. E isso, é claro, além de nos lembrar que o tempo passa, a vida acontece, e os anos não são medidos pelo sistema decimal – porque se eles fossem teríamos 3,6 deles e eu estaria certo quando faço aqueles cálculos do tipo “300 minutos igual a 3 horas” – também torna necessário que algumas coisas sejam ditas.
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Problemas de gostar de escrever (seja lá o que for) #1 e #2
Persona literária: Várias pessoas têm uma grande dificuldade para aceitar que a relação entre você e o que você escreve pode ser um pouco mais complexa do que “estou triste/vou escrever algo triste” ou “estou feliz/vou escrever algo feliz”, existindo toda uma série de nuances nisso. Você pode estar exultante de felicidade e ter uma grande idéia pra uma história que termina com pessoas se suicidando ou mesmo estar na maior fossa do mundo (11036 m de profundidade, onde apenas aqueles peixes cegos e as músicas do Leoni sobrevivem) e acabar saindo alguma coisa engraçada que envolve tortas, ovos e aquele clipe de “Sing”, do Travis. Então tentar correlacionar diretamente o tipo de texto que você escreve ou as ações dos seus personagens com o seu estado de espírito real é quase sempre uma tarefa que tende a criar mal entendidos e fazer com que as pessoas te denunciem pra polícia só porque você escreveu sobre um coelho assassino ou terminem um relacionamento contigo porque um personagem secundário de um conto seu era meio galinha.
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Top 7 – Grandes momentos do Just Wrapped em 2010
E então é Natal. Mas ao invés de perguntar o que você fez e te dar aquele momento desconfortável de retrospectiva do ano, lembrando das aulas que você matou na academia, seu namoro que acabou e seu bicho de estimação (um furão cego) que morreu após tentar nadar na privada, resolvi listar aqui os 7 grandes momentos do Just Wrapped em 2010, tomando como referência os textos mais acessados pelos nossos sensatos e sempre criteriosos leitores. Aproveitem então essa bela viagem pelo que este blog teve de mais emocionante, épico e até mesmo fofo no ano neste ano que passou, com um forte abraço a todos os envolvidos. Vem comigo!
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Estou só indo ali pra comprar um maço de cigarros e volto em um mês (ou o post de férias)
Finalmente as férias chegaram. Sim, as férias. Aqueles 30 dias de alegria que justificam aqueles 11 meses acordando cedo, indo trabalhar de ressaca, ouvindo pessoas em reuniões, apresentando trabalhos para chefes, tendo que fazer a barba ou ficando em frente a um computador sem poder acessar o twitter, ler scans de quadrinhos ou tentar fechar Diablo 2. Sim, aqueles 30 dias nos quais o final de domingo é divertido e não melancólico, o cabelo não precisa ser cortado, o pijama pode ser o traje de trabalho/passeio/viagem e o único ponto com o qual você precisa se preocupar é aquele ponto adicional da NET pra não precisar nem mesmo sair da cama. Sim, férias, meus amigos.
E como já foi dito aqui bem mais vezes do que o necessário, eu estou indo numa longa e simpática viagem que, se tudo deu certo e meu avião não foi seqüestrado por piratas somalis, começou anteontem, fazendo com que hoje eu já esteja em Londres (sim, eu programei esse post. não, eu não estou nesse momento dentro de uma lan house no Soho atualizando meu blog) curtindo essas que são não apenas as minhas primeiras férias internacionais como também as primeiras que eu tiro desde o sétimo período da faculdade (não que eu tenha trabalhado o tempo todo desde então, mas estar desempregado não é igual a estar de férias, sério). Ou seja, epic win, endless glory e all fun and games (until someone loses an eye, claro).
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