Meu primeiro vôo, com conexão em Congonhas (aquele aeroporto que fica na garagem de um prédio), poltrona de janela, perto da asa. Fico sentado ao lado de uma senhora gorda e de um bebê que começou a chorar no instante em que entrou no avião. O capitão anuncia pelo sistema de som que se chama Carlos Alberto (momento esse em que apenas eu ri, o que me faz pensar que a seleção de 70 merece ser lembrada com mais carinho pelos torcedores) e que o vôo vai atrasar porque uma outra aeronave, do mesmo modelo, sofreu um problema técnico grave e não pôde decolar. E aí, no momento em que todo o cenário parecia desenhar uma óbvia crise de pânico, um épico momento de desespero, uma chance clássica para chorar tal qual uma garotinha, eu…pego no sono antes mesmo da decolagem e sou acordado pela comissária de bordo já em outra cidade.
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